domingo, 25 de maio de 2014

A GRANDEZA E PODER DA INTERCESSÃO CATÓLICA - A COMUNHÃO DOS SANTOS



Fico muitas vezes pensando na grandiosidade que temos de ser católicos. E como muitos ignoram essa fé.

Para nós, católicos, a morte não acaba com nossa alma (Mateus 10,28), a morte é um encontro com o Senhor (Filipenses 1,23; II Coríntios 5,6-7). 






Se tivermos ainda pecados veniais, leves, Jesus nos purifica, nos salva fazendo-nos passar pelo Purgatório (I Coríntios 3,14-15). 

Se estivermos totalmente puros, entramos no Paraíso, assim como o Bom Ladrão, purificado por um verdadeiro arrependimento e indulgenciado por morrer ao lado do Senhor (Lucas 23,42; II Coríntios 5,1).



A grandiosidade de nossa fé nos revela que a morte corporal  não põe fim a nossa vida espiritual em Cristo (Romanos 14,8), nem nos afasta de nossos irmãos na terra (I Pedro 1,13-15; Apocalipse 5,8).


A INTERCESSÃO CATÓLICA CONTINUA APÓS A MORTE:

Eis a grandiosidade da intercessão católica. Nós cremos na vida eterna e na comunhão dos Santos, como rezamos no Credo, durante a Santa Missa, ou ao rezar o terço.

Enquanto que os protestantes interpretam errado a citação (I Timóteo 2,5) dizendo que só Jesus é nosso Mediador - Intercessor, a Bíblia diz que o Espírito também é nosso Intercessor (Romanos 8,26).

 Nós, os Santos e Maria somos intercessores também (Romanos 10,1;15,30; Filipenses 1,19; Lucas 16,19ss; II Coríntios 5,9; I Tessalonicenses 5,10; Hebreus 11,4; Apocalipse 5,8; 6, 9-11; 7,15). 

Esquecem eles de ler a Bíblia como um todo percebendo que Jesus é nosso Único Mediador da Salvação (Hebreus 8,6).

 E que na mesma passagem em que o Apóstolo faz essa afirmação ele também diz que somos mediadores - intercessores (I Timóteo 2,1).

Enquanto os protestantes creem que só podemos orar em vida, nós cremos que continuamos orando e louvando no céu, como São João Evangelista diz no Apocalipse (5,8; 6,9-11; 7,15; 14,1-5). 










Enquanto os protestantes dizem que não se pode orar aos que morreram em santidade, nós acreditamos que o amor de Cristo venceu a morte.

 Para os que adormeceram no Senhor, a morte não existe ( Romanos 8, 38-39), pois eles buscam agradar ao Senhor mesmo na outra vida, louvando, intercedendo, orando (II Coríntios 5,9; Hebreus 11,4;  Apocalipse 7,15).

Enquanto os protestantes creem na visão judaica do Antigo Testamento, na qual os mortos nada podem, nada veem, não louvam, apenas dormem, nós, católicos, cremos na revelação do Novo Testamento.

Revelação na qual os mortos em santidade participam do governo celeste com Cristo (Apocalipse 4,5; 5,8), intercedendo, louvando, acompanhando o Cordeiro, onde quer que vá (Apocalipse 14,4). 

Cremos como São Paulo, que vamos ao encontro do Senhor assim que morremos (Filipenses 1,23).

Enquanto que os protestantes creem que os Santos vivem uma realidade mortal como a da terra e, por isso, não podem ouvir milhões de orações, nós, católicos, cremos que a realidade dos Santos ultrapassa a nossa condição humana, pois

 "o que os olhos não viram, nem os ouvidos ouviram, nem o coração humano imaginou, Deus tem preparado para aqueles que o amam" ( I Coríntios 2,9).

 E os Santos são "semelhantes a Deus" porquanto o veem como ele é (I João 3,2; Apocalipse 7,15).

Eles já não estão presos a um corpo mortal, mas foram revestidos de imortalidade (II Coríntios 5,1-2. 6-8) e participaram da primeira ressurreição, o Batismo (Colossenses 2,12).

Enquanto que os espíritas e outras religiões creem na reencarnação para aperfeiçoar seu espírito, nós, católicos, cremos na redenção operada por Cristo.

Redenção que lava todos os nossos pecados e sabemos que só Ele nos faz perfeitos ( Romanos 3,24; I Timóteo 2,5-6; Mateus 20,28). 

Não precisamos reencarnar, mas apenas nos arrepender, fazer penitência e praticar os mandamentos do Senhor.

 Assim que morremos, somos recebidos por Deus na vida eterna, aguardando a ressurreição do último dia.  

Sabendo que por nossas próprias forças, sem a graça e misericórdia de Deus jamais seremos salvos, pois só Deus é Bom (Mateus 19,17).

Enquanto que os protestantes confundem qualquer expressão de devoção e amor (Atos 5,15-16; 19,11-12) com idolatria, nós, católicos, sabemos que invocar os Santos só demonstra adoração a Deus.

 Pedimos que os Santos orem por nós, reconhecendo que eles nada podem por si mesmos (II Coríntios 1,11; Filipenses 1,19), mas vivem pedindo junto Daquele que tudo pode.







Invocar aos Santos mostra humildade, nosso reconhecimento de que somos pecadores, nossa fé na ressurreição que começa agora em nossas vidas pelo batismo (Colossenses 2,12; Gálatas 3,27; Romanos 6, 8-10).

Invocar aos Santos mostra caridade, crendo que um deve ajudar o outro no caminho da salvação (Gálatas 6,2). 

Além de que orar invocando os nomes dos Santos e seus méritos para alcançar misericórdia diante de Deus ser totalmente bíblico (Êxodo 32,13; Salmos 105,42; 131,10; 2 Reis 2,14, 13,23; Mateus 27, 46-49; Lucas 16, 24).

Enquanto os protestantes confundem a invocação dos Santos com Evocação dos mortos, nossa fé católica nos ensina que posso pedir oração a um irmão santo, pois todos vivem para Deus (Lucas 20,38).

Participamos do mesmo corpo de Cristo, que está vivo, logo todos estamos vivos nele, e o que a Bíblia proíbe é pedir que os espíritos se manifestem, incorporações e práticas de necromancia (Deuteronômio 18,10-13).

Enquanto os protestantes esperam pela ressurreição do último dia para falar com seus familiares queridos, nós, católicos, pela fé de que somos um só corpo em Cristo, que vive para interceder,  e de que a morte não tem poder sobre os que são do Senhor (Romanos 8,38-39;II Coríntios 5,9), sabemos que podemos, hoje e a qualquer momento, orar por todos que amamos (I Coríntios 15,29).

 Cremos que os que nos precedem no céu nos envolvem como numa nuvem de testemunhas orando por nós também (Hebreus 11,4; 12,1).


Enquanto que os protestantes creem numa fé surgida por meio de homens depois de 1500 anos de Cristo e seus Apóstolos, nós, católicos, cremos numa fé que vem desde os Apóstolos e seus sucessores, os Bispos (Judas 1,3).

Foram os Bispos que zelaram para que a fé cristã nunca deixasse de crer na vida eterna em Cristo e na intercessão contínua de seus Santos mártires e fiéis (II Timóteo 2,2).

Fé na intercessão dos Santos que só foi questionada mais de 1500 anos depois de que o Cristianismo já existia.

E que nunca deixou nem deixará de existir no coração daqueles que experimentam o poder da intercessão dos Santos servos de Deus.

Louvado seja Deus, Pai, Filho e Espírito Santo por fé tão grandiosa.

 Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo por sempre proteger sua Igreja e transformar males em benefícios, espinhos em rosas, e tirar do mal o bem com o poder de sua cruz.

Que o coro dos Bem-aventurados Mártires,
Virgens, Confessores, Santos e Santas 
intercedam por nós e por todo o mundo, 
junto com todos os serafins, querubins, 
arcanjos, anjos, 
tronos, dominações , virtudes, 
principados e potestades.

E que a Senhora,
 Mãe de Deus, 
Rainha dos céus, 
interceda por todos nós,
 pelo mundo e pela Igreja.
Amém. Amém. Amém. 
Aleluia. Aleluia. Aleluia.



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