quinta-feira, 3 de junho de 2010

SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA

Santo António de Lisboa,também chamado Santo Antônio de Pádua, tinha o nome de batismo Fernando de Bulhões, foi um Doutor da Igreja que viveu na viragem dos séculos XII e XIII.


Primeiramente foi frade agostiniano, tendo ingressado como noviço (1210) no Convento de São Vicente de Fora, em Lisboa, tendo posteriormente ido para o Convento de Santa Cruz, em Coimbra, onde fez seus estudos de Direito.
Tornou-se franciscano em 1220 e viajou muito, vivendo inicialmente em Portugal, depois na Itália e na França.

No ano de 1221 passou a fazer parte do Capítulo Geral da Ordem de Assis, a convite do próprio Francisco, o fundador.
Foi professor de Teologia e grande pregador. Foi convidado por São Francisco para pregar contra os Albigenses em França.
Foi transferido depois para Bolonha e de seguida para Pádua, onde morreu aos 36 (ou 40) anos.

Santo António de Lisboa é considerado por muitos católicos um grande taumaturgo, sendo-lhe atribuído um notável número de milagres, desde os primeiros tempos após a sua morte até aos dias de hoje.

Protetor dos noivos, é tradição em Lisboa realizar-se um casamento coletivo, no dia 13 de Junho, na sua igreja, junto à Sé de Lisboa.

Índice


1 O contexto histórico
2 Biografia
2.1 De Lisboa até Coimbra
2.2 Na Itália e no Sul de França
3 O reconhecimento: Canonização e Doutor da Igreja
4 Os Sermões Dominicais e Festivos
5 Iconografia e veneração
6 Festividades
6.1 Portugal
6.2 Brasil
7 Igreja e Museu Antoniano em Lisboa
7.1 Carreira militar em Portugal
7.2 Carreira militar no Brasil
8 Cronologia

O contexto histórico


Santo António de Lisboa, OFM viveu na primeira metade do século XIII, em plena Idade Média. Desenvolviam-se as cidades extra-muros (os burgos) e uma nova classe social de artesãos, mercadores, banqueiros, notários e médicos ascendia na sociedade e no poder: a burguesia.

Na Europa formavam-se as nacionalidades sob a égide do Sacro Império e os exércitos dos anglos, francos e germanos, dominados pelo espírito da cruzada, combatiam os turcos muçulmanos no Oriente (na Terra Santa) e os berberes muçulmanos no Ocidente (na Península Ibérica).

Em Portugal, nesse século, três reis sucederam-se no trono: primeiro Sancho I, filho de D. Afonso Henriques, empenhado em alargar o território e proceder ao povoamento do país que surgira sob o governo do seu pai; depois Afonso II neto de D. Afonso Henriques, que se envolveu em lutas civis contra suas irmãs, o que motivou a perda dos territórios já conquistados aos mouros a sul do Tejo, e finalmente Sancho II, filho deste último, grande conquistador, que se envolveu em questões com a Igreja Católica e com o papado e foi excomungado e deposto pelo Papa Inocêncio IV a favor de seu irmão Afonso III, conde de Bolonha.



Biografia

Santo António, de seu nome Fernando, filho de Martim de Bulhões e Maria Teresa Taveira Azevedo, nasceu em Lisboa entre 1191 / 1195, (aceita-se oficialmente a data de 15 de Agosto de 1195[3]), numa casa próxima da Sé de Lisboa, às portas da cidade, no local, assim se pensa, onde posteriormente se ergueu a Igreja sob sua invocação.



Fez os primeiros estudos na Igreja de Santa Maria Maior (hoje a Sé de Lisboa), ingressando mais tarde, por volta de 1210 ou 1211, como noviço, na Ordem dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho, no Mosteiro de São Vicente de Fora, guiado pela mão do então prior D. Estêvão.



Permaneceu em São Vicente de Fora por três anos, tendo com 18 ou 19 anos entrado no Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, ao tempo um importante centro de cultura medieval e eclesiástica da Europa, onde realizou os estudos em Direito Canónico, Filosofia e Teologia.



O martírio dos cinco franciscanos, decapitados em Marrocos, e a vinda das seus restos mortais em 1220 para Coimbra fizeram Fernando abraçar o espírito de evangelização e trocar a Regra de Santo Agostinho pela Ordem de São Francisco, recolhendo-se no Eremitério dos Olivais de Coimbra e mudando então o nome para António.

 Na Itália e no Sul de França

Por essa altura, decidiu deslocar-se a Marrocos em acção de evangelização, onde esteve, mas acometido por grave doença decidiram os Superiores da Ordem repatriá-lo. No regresso, uma forte tempestade arrastou o barco para as costas da Sicília. É aqui, na Itália, que António se notabilizaria como exímio teólogo e grande pregador.



Em Março de 1222, em Forlì, dissertou para religiosos Franciscanos e Dominicanos de forma tão fluente e admirável que o Provincial da Ordem o destinou de imediato à evangelização e difusão da doutrina.



Fixou-se então em Bolonha onde se dedicou ao ensino da Teologia e à pregação, nomeadamente contra as heresias dos Cátaros, Patarinos e Valdenses, o que lhe valeu o título de ‘incansável martelo dos hereges’.



Seguiu depois para França com o objectivo de pregar contra os Albigenses e em 1225 é pregador em Toulouse. Na mesma época foi-lhe confiada a guarda do Convento de Puy-en-Velay e teria à sua guarda igualmente a Província de Limoges, por escolha dos frades da Província. Dois anos mais tarde instalou-se em Marselha, mas brevemente seria escolhido para Provincial da Romanha.



Em Outubro de 1226 morreu Francisco de Assis.

António assistiu à canonização de São Francisco em 1228. Neste ano deslocou-se a Ferrara, Bolonha e Florença. Durante 1229 as suas pregações dividiram-se entre Varese, Bréscia, Milão, Verona e Mântua. Esta actividade absorvia-o de tal maneira que passou a dedicar-se exclusivamente a ela.

Em 1231, e após contactos com o papa Gregório IX, regressou a Pádua, sendo a quaresma desse ano marcada por uma série de sermões da sua autoria.

Bastante doente, faleceu a 13 de Junho de 1231 no Oratório de Arcela. Os seus restos mortais repousam na Basílica de Pádua, construída em sua memória.





O reconhecimento: Canonização e Doutor da Igreja



Foi canonizado pelo Papa Gregório IX, na catedral de Espoleto, em Itália, em 30 de Maio de 1232.



Foi proclamado doutor da Igreja pelo papa Pio XII, em 1946, que o considera «exímio teólogo e insigne mestre em matérias de ascética e mística».



Os Sermões Dominicais e Festivos



Muitos escritos são atribuídos a Santo António, na sua maioria apócrifos. Segundo os estudiosos, os Sermões Dominicais e Festivos são a única obra autêntica escrita pelo punho de Frei António, com a marca da sua personalidade e espiritualidade.



Trata-se de 53 sermões dominicais, escritos em Pádua, no decurso do triénio pastoral como provincial para o Norte da Itália (Romanha) (1227 – 1230). A estes somam-se mais 4 para as festividades marianas. Os Sermões são mais precisamente um manual de pregação do que propriamente sermões ou homilias escritas.



Existe um Sermão para cada domingo ou festividade, cujo desenvolvimento é feito com base no texto do evangelho da liturgia a que se refere, sendo o texto normalmente explicado segundo os quatro sentidos da interpretação escolástica: o sentido literal, o anagógico (em relação à vida eterna), o alegórico e o moral.







Para fundamentar a sua interpretação do texto Frei António recorre à patrística: são muito frequentes as citações de Santo Agostinho, Santo Ambrósio, São Jerónimo, São Gregório, São Bernardo e de outros, todos Padres da Igreja. Igualmente, Frei António, para ilustração de temas filosóficos ou morais, recorre a citações de Aristóteles, Cícero, Séneca e de outros pensadores gregos e romanos. Bom franciscano que era, Frei António abrilhanta os temas com referências à observação da natureza e ao saber científico da época.~

Lê-se na história natural que as abelhas pequenas são as mais laboriosas, têm asas subtis e cor negra, como se fossem queimadas (…) Sermão do 3º Domingo da Quaresma, IV-4



A história natural diz-nos que o veado apascenta na estrada movimentada, porque sabe que o lobo evita a estrada frequentada pelo homem. (…) Sermão do 3º Domingo da Quaresma, Em louvor… 4



O fim último dos Sermões é a glória de Deus, mas o seu fim específico e imediato é a instrução dos crentes e o desejo de lhes oferecer uma ajuda para a sua vida religiosa e o necessário saber para o precioso anúncio da palavra de Deus.



Para glória de Deus e edificação das almas, para consolação dos leitores e ouvintes, para o aprofundamento do sentido das Sagradas Escrituras, recorrendo aos vários passos do Antigo e Novo Testamento, constituímos um transporte com o qual nos elevaremos da terra ao céu… Prólogo 5


Iconografia e veneração



A sua representação iconográfica mais frequente é a de um jovem tonsurado envergando o traje dos frades menores (franciscanos), segurando o Menino Jesus sobre um livro e tendo uma cruz, ou um ramo de açucenas, na outra mão. Esses atributos podem ser substituidos por um saco de pão, embora geralmente a figura do menino Jesus (nu ou vestido, de pé ou sentado, interagindo ou não com o santo) mantenha-se na outra mão. Uma rara representação iconográfica, exclusiva a Portugal e suas ex-colônias, mostra o santo trajando as vestes de "menino de coro" ou de sacristão, segundo a tradição que, em adolescente, teria sido "coroinha" na Sé de Lisboa. Em pintura, o santo pode ser visto em adoração frente a uma aparição do menino, a pregar aos peixes (objecto de um sermão do Padre António Vieira, séculos mais tarde), tal como São Francisco pregava aos pássaros, fazendo que uma mula se ajoelhe diante de um ostensório ou achando em um cofre o coração de um ávaro. Considerado padroeiro dos pobres, é também invocado para ajudar a encontrar objetos perdidos, numa oração conhecida como os responsos (no que é similar a São Longuinho, invocado mais frequentemente no Brasil do que em Portugal).



Santo António de Lisboa é enfim comumente considerado como um santo casamenteiro; segundo a lenda, era um excelente conciliador de casais.



No Brasil, muitas moças afoitas por encontrar um marido retiravam o bebé dos braços das estátuas do santo, prometendo devolvê-lo depois de alcançarem o seu pedido. Por esse motivo, alguns párocos mandavam fazer a estátua do santo com o Menino Jesus preso ao corpo do santo, evitando assim o seu sequestro. Outras jovens colocam a imagem de cabeça para baixo, dizem que só a mudariam de posição quando Santo Antônio lhes arranjasse marido. Estes rituais eram geralmente feitos na madrugada do dia 13 de Junho. Outro facto pitoresco digno de nota, é quando a estátua se parte nestas lides - nesse caso, os cacos devem ser juntos e deixados num cemitério…

Numa cerimónia, conhecida como trezena (por ter a duração de treze dias), os fiéis entoam cânticos, soltam fogos, e celebram comes e bebes junto a uma fogueira com o formato de um quadrado. Essa festança acontece entre 1 e 13 de Junho - é a famosa festa de Santo Antônio.



Ainda há um outro costume que é muito praticado pelos fiéis. Todo o dia 13 de Junho, certas igrejas distribuem aos pobres "pãezinhos de Santo Antônio" que, segundo a tradição devem ser guardados dentro de uma lata de mantimentos, para que não falte comida durante o ano. Há quem diga que o pão não mofa, mantendo-se íntegro pelo período de um ano.



Festividades



 Portugal



Em Portugal, Santo António é muito venerado na cidade de Lisboa e o seu dia, 13 de Junho, é feriado municipal.



As festas em honra de Santo António começam logo na noite do dia 12. Todos os anos a cidade organiza as marchas populares, grande desfile alegórico que desce a Avenida da Liberdade (principal artéria da cidade), no qual competem os diferentes bairros, um pouco à maneira das escolas de samba, numa espécie de carnaval português.



Um grande fogo de artifício costuma encerrar o desfile. Os rapazes compram um manjerico (planta aromática) num pequeno vaso, para oferecer às namoradas, as quais trazem bandeirinhas com uma quadra popular, por vezes brejeira ou jocosa. A festa dura toda a noite e, um pouco por toda a cidade, há arraiais populares, locais de animação engalanados onde se comem sardinhas assadas na brasa, febras de porco (fêveras),come-se também o caldo verde (uma sopa feita com couve tipo mineira, cortada aos fiapos,o que lhe confere uma cor esverdeada) e se bebe vinho tinto. Ouve-se música e dança-se até de madrugada, sobretudo no antigo e muito típico Bairro de Alfama (na cidade do Porto, uma festa semelhante, mas em honra de São João, patrono da cidade, tem lugar todos os anos no dia 24 de Junho).



Santo António é o santo casamenteiro, por isso a Câmara Municipal de Lisboa (prefeitura) costuma organizar, na Sé Patriarcal de Lisboa, o casamento de jovens noivos de origem modesta, todos os anos no dia 13 de Junho. São conhecidos por 'noivos de Santo António', recebem ofertas do município e também de diversas empresas, como forma de auxiliar a nova família.



Brasil



No Brasil, onde o santo tem milhões de devotos, é também frequentemente reverenciado como Santo Antônio, o Casamenteiro. O arraial de Santo Antônio do Leite, no Estado de Minas Gerais, Brasil, tem em sua igreja uma belíssima imagem de Santo António de Lisboa, trazida de Portugal em finais do século XVII. O dia 13 de Junho, é feriado em diversos municípios portugueses e brasileiros.



Em Barbalha, no interior do Ceará, o mês de junho é dedicado ao santo, que é padroeiro da cidade. Destaca-se o Pau da Bandeira, cerimônia onde os devotos cortam uma árvore de grande porte e a utilizam como mastro com uma bandeira de Santo Antônio. A festividade reúne milhares de pessoas.

O Santo é também padroeiro da cidade de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, onde seu dia é declarado feriado municipal, ocasião em que são realizados casamentos comunitários.



A cidade de Três Lagoas, Mato Grosso do Sul, também tem como padroeiro o Santo, onde a Paróquia de Santo Antônio realiza todos os anos a trezena e no dia 13 a missa e bênção do pão.



Em Borba, no interior do Amazonas, a Festa de Santo António é comemorada no período de 1 a 13 de junho; e em 2009 comemora-se 253 anos de amor e fé. Romeiros de vários estados e até do exterior marcam presença nos festejos todos os anos para pedirem ou agradecerem pelas graças recebidas. O município possui a Basílica de Santo António de Borba, que é a 1ª da América Latina e a 5ª do Mundo a possuir os restos mortais de Santo António. A festa já é considerada a maior festa religiosa do estado do Amazonas.



No Piauí, a maior festa religiosa da região, reverenciada ao Santo, acontece em Campo Maior. São noites de muita animação com religião, comidas típicas e uma multidão na Praça da Catedral de Santo Antonio.

Igreja e Museu Antoniano em Lisboa



Situados perto da Sé Patriarcal de Lisboa, a Igreja e Museu Antoniano em Lisboa são o centro da devoção ao santo lisboeta, em especial no dia que lhe é dedicado, 13 de Junho.



O Museu Antoniano é um museu monográfico dedicado à vida e veneração do santo, exibindo, em exposição permanente, objectos litúrgicos, gravuras, pinturas, cerâmicas e objectos de devoção que evocam a vida e o culto ao santo.



O Museu fica anexo à Igreja, local onde, de acordo com a tradição, nasceu o santo. Em conjunto, esses dois espaços constituem um dos mais importantes locais de homenagem ao mesmo.



No ano de 1995 comemorou-se o 800º aniversário do seu nascimento, com grandes celebrações por toda a cidade de Lisboa.





 Carreira militar em Portugal

Santo António é o Santo da especial devoção e fé de portugueses e brasileiros e também padroeiro dos militares.



No século XVII, para alguns historiadores em 1665, Santo António assentou praça no 2° Regimento de Infantaria de Lagos, simbolicamente, por iniciativa de D. Afonso VI (1656-1683), que viu no Santo a bandeira milagrosa para a vitória contra as forças espanholas sob o comando do marquês de Caracena. O estratagema deu resultado, tendo o Exército Português, sob o comando do marquês de Marialva, derrotado o exército espanhol. No reinado de D. Pedro II (1683-1706), o Santo foi promovido a Capitão, e no de D. Maria I (1777-1816), à patente de Tenente-Coronel, como recompensa pela vitória na batalha do Bussaco, a 27 de setembro de 1810, quando as forças luso-britânicas derrotaram as tropas francesas de Napoleão sob o comando de André Massena.






 Carreira militar no Brasil

O Santo assentou praça nas milícias luso-brasileiras em 1685, por ocasião das lutas contra o Quilombo dos Palmares, por iniciativa do Governador da Capitania de Pernambuco, João de Souto Maior, invocando o seu milagroso auxílio.



Mais tarde, por Carta-régia datada de 21 de março de 1711, o soberano português promoveu-o a Capitão, no Brasil, por serviços prestados ao Governador da Capitania do Rio de Janeiro, Francisco de Castro Morais, quando da invasão da esquadra de corsários franceses de Jean-François Duclerc.

Em 1814, o Príncipe-regente D. João, na Bahia, conferiu-lhe a patente de Tenente-Coronel, com o soldo do posto: 80$000.



Após a Proclamação da República no Brasil, o presidente da República, Marechal Hermes da Fonseca, determinou ao seu Ministro da Guerra, General Dantas Barreto, suspender o pagamento do soldo do Santo (Livro 486, fl. 31 da extinta Diretoria de Contabilidade do Ministério da Guerra).





Cronologia



c. 1191/1195 - Fernando Bulhões nasceu em Lisboa (data oficial: a 15 de Agosto de 1195).



1210/11 - Ingressou, como noviço, na Ordem dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho, no Mosteiro de São Vicente de Fora.



1213/14 - Ingressou no Mosteiro de Santa Cruz em Coimbra.



1220 - Trocou o hábito de agostinho pelo de frade franciscano, recolhendo-se ao Convento dos Olivais, onde adotou o nome de Frei Antônio.



1221 - Embarcou para o Norte de África. Gravemente enfermo, retornou a Portugal. Durante a viagem de regresso, uma forte tempestade empurrou a embarcação que o transportava para a Sicília.



1222 - Assistiu ao Capítulo Geral da Ordem, em Assis, onde conheceu Francisco de Assis. Foi nomeado pregador da Ordem.



1223 - Ensinou Teologia aos frades menores.



1225 - Partiu para o Sul de França para combater a heresia Albigense. Ensinou Teologia em Montpellier e em Toulouse; pregou em Puy e em Limonges.



1227 - Após a morte de Francisco de Assis regressou à Itália para assistir ao Capítulo da Ordem, em Assis. Foi nomeado Provincial da Itália Setentrional.



1228 - Na Basílica de São João de Latrão, em Roma, pregou diante do Papa Gregório IX.



1229 - Concluiu em Pádua a redação dos "Sermões Dominicais".



1230 - Iniciou a redação dos "Sermões Festivos".



1231 - Dirigiu-se a Pádua para acabar os seus dias. No caminho, em Arcella, faleceu a 13 de Junho, com 36 a 40 anos de idade.



1232 - Foi solenemente canonizado por Gregório IX, a 30 de Maio, na catedral de Spoleto.



1946 - Pela Carta Apostólica "Exulta Lusitanis Fidelis", o Papa Pio XII declarou-o "Doutor Evangélico".

2 comentários:

  1. GOSTARIA DE SABER SE VCS AINDA TEM O BREVIARIO DE SATO ANTONIO O CRUCIFIXO COM A ORAÇÃO QUE TEM ATRÁS GOSTARIA DE COMPRAR ABRAÇOS

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  2. Acho que voce deve estar no site errado. Neste Blog, nao se vende nada.

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